Os Mortos-Vivos – Vol. 1: Dias Passados

2.9.13

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Eu definitivamente estou na onda de ler quadrinhos. Logo depois de mais um episódio de Breaking Bad decidi começar a ler The Walking Dead – ou Os Mortos-Vivos – para tentar esquecer de que no final do mês minha série favorita dos últimos tempos chegará ao fim. Snif.

The Walking Dead é escrita e criada por Robert Kirkman e ilustrada por Tony Moore e conta a história de um grupo de pessoas que tenta sobreviver ao apocalipse zumbi. O protagonista da história é o policial Rick Grimes, que acaba em coma após levar um tiro durante um confronto com um criminoso. Quando a história começa, Rick acaba de acordar de seu coma e descobre da pior maneira possível sobre a existência dos zumbis: aos montes, eles vagam pelo hospital e tentam lhe atacar. Rick escapa do local e volta para casa, não encontrando sua esposa e filho. Depois de receber a ajuda de um outro sobrevivente, Rick descobre sobre a epidemia zumbi e decide ir em busca de sua família, na cidade de Atlanta, um abrigo para a população supostamente protegido pelo governo. Bom, a premissa da série é essa e, a partir dessa busca, Rick vai acabar entrando em várias confusões do barulho, como todo mundo já deve estar cansado de saber por conta da série da AMC que já caminha para seu quarto ano.

Eu li apenas as seis primeiras edições que, juntas, compõe o encadernado Os Mortos-Vivos - Vol. 1: Dias Passados, e achei bem legal. Não vou dizer que estou apaixonada pela história, mas a arte é bonita e é bem tranquilo de ler. A linguagem não é muito sofisticada, ao contrário, em alguns momentos da história, os acontecimentos chegam a ser meio previsíveis, com diálogos extensos e expositivos demais e alguns recursos narrativos bastante óbvios – como Rick pedindo que o grupo do acampamento lhe diga o que eles faziam antes do apocalipse zumbi, ou seja, uma maneira bastante simplória de apresentar o restante dos personagens aos leitores. Além disso, é impressionante ver como os zumbis de Kirkman são furtivos, ninguém nunca os houve chegar, cada ataque parece vir do nada, apenas para assustar. Pensando melhor, acho que nem dos personagens eu gostei muito, na verdade, o grande atrativo da revista para mim é a arte, muito bem feita, cheia de detalhes e violência – e o fato de ser publicada em preto e branco ajuda a suavizar a violência desenhada.

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O quadrinho ainda está sendo editado nos Estados Unidos e atualmente se encontra no número 113. No Brasil, ele está sendo lançado em encadernados pela editora HQM. Muito provavelmente irei continuar a ler porque já estou sabendo que acontecem umas coisas muito absurdas no papel que não foi transposto para a série. Além disso, eu não ter me empolgado tanto com a história até agora talvez tenha a ver com o fato de eu já ter visto os cinco primeiros episódios da série, então não teve nenhuma novidade nos quadrinhos que eu já não conhecesse. Acho que só vou conseguir ter uma opinião formada sobre The Walking Dead após ler os próximos volumes.

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